sexta-feira, 11 de julho de 2008

POESIA

O Açúcar do Amargo Sonho Fabricado
Vivo de sonhos, do gosto ao gosto,
Do sabor oposto, posto à prova do sonho.
Vivo seu sonho, alimento minha meta Na trégua da mais fria das guerras.
Rainha dos prazeres, transmissora da sede,
Transformou dizeres das sensações contidas,
Em severas emoções cheias de clima, rima, sexo, Filhos e poesias.
Sonho elevado, percorre o corpo injetado,
No passo do ato friamente calculado.
Desconfiado amor expressado.
Eleve-me a depressão que preciso,
Nesse contato de risco, que me fez sozinho,
Dar o grito mais silencioso no verso ridículo.
Canto o sorriso, expresso no expresso
Do corredor desconhecido ao endereço inimigo,
Que me deseja no trilho daquilo que me atenta
Enquanto resisto. Mudo as palavras, invento mentiras
Escondo-te no forro, no travesseiro da cama,
Minha vilã heroína. Fruto insano que excita,
Assumo-te no segredo quando você fica por cima, Dando-me de tudo que pode oferecer, Sem nada dizer perante o mundo me deprecia.
Se esse é o fim, faremos dele nossa ressaca acontecer.
Tarde pro flagra, cedo na praça, viagem...
Nuvens, bichos, manos de anos atrás.
Anjos de paz, “liberdades” de todos os tipos,
Formatos e sujeitos. Mas de todas essas...
Quais? Qual mulher, qual pai, qual amigo?
Qual guerra, qual traidor, qual inimigo?
Me diz “o que é você, seu método, sua causa”.
Novamente afoga-me na pauta da flauta,
Que apenas eu, eu escuto, por que você me dá,
Mesmo que no susto, um vulto repentino
De um querer confuso. As cores mudam entre si, nada se classifica.
Tudo o que vai, quando você vem fica.
No colchão, no sofá, de esquina.
Insaciavelmente gostosa cheia de poesia, pecado e morte.
Vem comigo saudosa heroína,
Na mesma fama, que te deu sorte.
T.i.m.m. (Primeira Função)
timdinastia@hotmail.com
primeira_funcao@hotmail.com

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